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 Sobre o livro: A Esperança

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4 participantes
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Brunno Maceno
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Mensagens : 3
Data de inscrição : 26/12/2011

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MensagemAssunto: Sobre o livro: A Esperança   Sobre o livro: A Esperança I_icon_minitimeSáb 11 Fev 2012 - 21:41


Autora: Suzanne Collins
Lançado nos EUA: 24 de agosto de 2010
Editora americana: Scholastic
Páginas: 400
Lançado no Brasil: 05 de outubro de 2011
Tradução: Alexandre D’Elia
Editora brasileira: Rocco
Páginas: 424 + epílogo

Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Acompanhe Katniss até o fim do “thriller”, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.
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lovergirl
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lovergirl


Mensagens : 4
Data de inscrição : 13/04/2012

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MensagemAssunto: A morte da Prim e a memória do Peeta   Sobre o livro: A Esperança I_icon_minitimeSex 13 Abr 2012 - 17:09

Terminei de ler A Esperança a umas semanas atrás e me vi tomada por um sentimento de tristeza misturado com revolta e um pouco de felicidade... ah! E lágrimas, lágrimas, lágrimas e lágrimas.

Primeiro aspecto de todos: a morte de Prim. OK, eu sei que "na vida real" as mortes na maioria das vezes não acontecem por algum motivo, a pessoa simplesmente... morre. Mas já que "estamos em universo de ficção" a morte de Prim, foi SIM, uma morte gratuita. Vamos retomar os fatos: Prim morre; Snow planta dúvida na cabeça de Katniss sobre se foi Coin ou não que causou a morte de Prim; sem deixar claro ou não se ela teve a certeza de que quem causou a morte de Prim foi Coin, Katniss mata ela; Katniss nunca supera a morte de Prim. Aí vocês pensam: "ah, mas com a Katniss matando a Coin pode ter evitado que Panem voltasse a ser a mesma coisa, porque o D13 também era muito rígido" OK! Mas a Suzanne não deixou claro se/quando a Katniss teve a certeza de a culpada da morte de Prim foi Coin.... Na minha visão parece que quando a Prim a morre toda essa "jornada" parece ter sido em vão, porque foi mesmo que a Katniss foi parar no Jogos Vorazes?

Segundo aspecto: a morte de Finnick. Pode ter sido diferente pra vocês, mas peguei um carinho imenso pelo Odair. Chorei litros quando ele morreu.

Terceiro aspecto: Talvez tenha ficado claro pra muitos, mas mesmo quando acabou eu fiquei com a dúvida. Peeta recuperou ou não memória? Afinal de contas Suzanne não deixou claro "Peeta recuperou a memória". Ela deu apenas essas dicas aqui: "- Dr. Aurelius só me deixou da Capital ontem - diz Peeta" (hmm... Peeta estava sendo tratado, será que por desenvolvido a "doença" a Capital tinha a cura?) "Ele parece bem. Magro e coberto de cicatrizes de queimaduras, como eu, mas seus olhos perderam aquela aparência nublada, torturada"

Quarto aspecto: WTH? Katniss e Peeta nunca se recuperaram dos Jogos/Guerra?

Já falei demais, POR FAVOR CONTINUEM O TÓPICO.
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CarlaDEpauli
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Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 31

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MensagemAssunto: Re: Sobre o livro: A Esperança   Sobre o livro: A Esperança I_icon_minitimeSeg 7 Jan 2013 - 19:21

lovergirl, eu concordo em partes com você.
vamos lá... primeiro, sobre a morte de Prim: primeiro preciso desabafar... chorei litros, principalmente na cena que a Katniss grita com o Buttercup. Enfim, em princípio eu também achei que a morte dela foi em vão, mas se Katniss não tivesse ido para os Jogos e tudo não tivesse acontecido, talvez os rebeldes não tivessem se fortalecido tanto quanto com ela. Talvez não tivessem um estopim para a revolução.
Quanto ao Finnick, eu fiquei extremamente triste também, principalmente pela Annie.
À memória de Peeta: creio que Suzanne tenha nos dado uma dica quando ela fala que "Ainda há momentos que ele agarra as costas de uma cadeira e se segura até que os flashbacks tenham passado", mas concordo que ela poderia ter deixado mais claro no epílogo.

Por fim, devo falar que, ao terminar de ler, "me vi tomada por um sentimento de tristeza misturado com revolta e um pouco de felicidade... ah! E lágrimas, lágrimas, lágrimas e lágrimas."
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FateB
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Data de inscrição : 27/01/2014

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MensagemAssunto: Eu não gostei do livro   Sobre o livro: A Esperança I_icon_minitimeSeg 27 Jan 2014 - 14:00

Finais de livros me deixam muito chocado, então isso é um desabafo, se não concordar não tem problema.

Eu li os livros porque gostei bastante do segundo filme, mas me arrependi, o primeiro e segundo livros são legais até, mas o terceiro é muito ruim - segue o texto:

*****AVISO DE SPOILERS*****

"Mockinjay", não é apenas ruim, é de mal gosto, não tem nada que se salve. Primeiro, é mal escrito no sentido literário. Ponto. Assim como os dois predecessores. Segundo, a trama é ruim. E não estou aqui falando dos furos da trama, que é o terceiro ponto. A trama principal, mesmo esquecendo os furos, é de extremo mal gosto. Lavagem cerebral com drogas de laboratório de mutantes, genocídio, tortura, drogas, hospitalização, cenas de guerra, assassinatos de civis (por heróis)... ugh. Já li biografias e documentários mais leves.
Seguindo em frente, em terceiro temos os furos na trama, não gosto de usar furos contra a história, pois toda história tem furos. Mas há furos e furos, e aqui falo do segundo tipo. Em gancho com o segundo livro, Peeta é deixado para trás na arena, porque ele se separa da heroína, mas porque eles se separam? Não faz sentido, primeiro porque pelo contexto eles mesmos não aceitariam isso, por motivo nenhum, ambos queriam proteger um o outro. E depois descobrimos que os tributos sabem quando será o resgate, devido a um código combinado entre eles e os padrinhos. Não seria claro que eles deveriam ficar juntos para tal momento?
E por último, e principal motivo que faz o livro ser muito ruim, são os personagens. Na minha opinião os personagens fazem os livros, e não o contrário. O livro pode ter defeitos e continuar sendo bom, desde que os personagens sejam coerentes e interessantes. A trama é inconstante, com altos e baixos, e isso é bom, mas os personagens não podem ser assim. Os personagens podem ser enganados, mas só por uma trama muito bem bolada que engane também o leitor. Não é o caso aqui. Fica claro que Peeta tem que ser deixado de lado no final do segundo livro, porque ele é único personagem constante, em que a trama do terceiro livro desabaria na hora com sua presença (ou o personagem ou a trama desabariam). A única explicação viável para terem deixado Peeta de lado no final do segundo livro, seria uma trama muito bem feita com uma conspiração envolvendo uma aliança entre o 13º distrito e o Capitol, algo como os rebeldes foram fabricados pelo governo. Claro que não há lugar para isso no curto final.
Katniss, nossa heroína, passa dois terços da história em quartos de hospital sendo medicada, em estado de choque ou catarse. Bem, dentro das circunstâncias que ela foi exposta pela trama de mal gosto é realmente o que aconteceria. Ela basicamente não atinge nenhum de seus objetivos, é uma boneca sendo manipulada sem questionamento, aliás, seu único momento de questionamento é instigado por Peeta, preso e torturado na capital. A história neste ponto está tão monótona que “tia Suzan” tem que trazer nosso único personagem interessante de volta. Sim, é claro que estou falando de Peeta. E aqui, a trama nos joga o vômito na cara. Peeta sofreu lavagem cerebral e não é mais Peeta, é um mutante odioso. Então eu começo a pular partes do livro. Eu consigo ler Dostoiévski, Nietzsche, Hemingway, entre outros, mas já não aguento um livro que deveria me entreter, é o propósito do livro, e ele falha na metade, pelo menos não totalmente, pois ainda quero saber, depois dessa “horrorozidade”, o que acontece com nosso herói, se há esperança nesse mundo distorcido criado numa mente sórdida.
Neste ponto, nossa heroína, que falhou com seu objetivo anterior, proteger Peeta, se distrai com seu novo objetivo, matar o presidente. Só uma personagem tão fraca teria um objetivo tão sem propósito, vingança. E enquanto não está ocupada com isso, despreza e maltrata o verdadeiro herói da história, o menino que se coloca entre Katniss e a morte enquanto puder, que lhe conforta as noites. A bússola moral da história está tão absurdamente torta que tenho um resquício de esperança quando o padrinho de ambos, nosso grilo falante (Haymitch), a lembra de quem é Peeta, e qual era seu objetivo.
Mas a heroína já se perdeu, não há mais caminho de volta, é tarde demais, ela não mais é uma heroína, mas a anti-heroína de nossa história que agora se arrasta e não pode acabar cedo o suficiente. Agora estou pensando que a melhor coisa seria a morte de Katniss, coisa que nunca pensaria, sendo normalmente positivo.
Daqui não há muito mais onde ir, há? Nossa anti-heroína falha em seu objetivo final, matando mais um punhado de “amigos”. Seu último mérito é não ser (muito) culpada pela morte da irmã. Mais hospital, mais drogas, e principalmente, mais uma vez o herói salvando sua amada do fogo e se queimando no processo. E mais uma tentativa de vingança da anti-heroína, mais um resgate feito pelo nosso herói monstro. Fico pensando como o personagem secundário que sofreu lavagem cerebral é a única coisa boa do livro. E então temos ainda mais drogas e catarse.
Mas ainda tem o golpe final, a monstruosidade de horrores é finalizada com.... um final feliz para nossa anti-heroína, com direito a conforto nos braços do herói, abraços, beijos e filhos lindos brincando no quintal. Sem nenhuma validação, sem nenhum mérito. Ela não faz por merecer, mas afinal, ela é nossa heroína.
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MensagemAssunto: Re: Sobre o livro: A Esperança   Sobre o livro: A Esperança I_icon_minitime

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